Lojinha Elo7 Ateliê Esperandobb

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Proibição PARCIAL dos andadores


E aí mamães, viram a reportagem falando sobre a lei de proibição de andadores?

http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2013/12/justica-proibe-a-venda-de-andadores-de-bebe-em-todo-o-pais-4359129.html
"...Justiça gaúcha que proibiu a venda de andadores infantis em território nacional e segue em campanha pelo banimento moral do produto, ou seja, que a sociedade se convença de que o andador é prejudicial à criança e, assim, pare de consumí-lo..."

Na verdade é uma proibição parcial, afeta somente um modelo de andador... mas já é um "SE LIGA !!!" para as adeptas.
Eu particularmente sempre fui contra... acho que não estimula e oferece muitos riscos.
A Valentina "herdou" um de uma priminha mas logo eu o devolvi, no máximo ele foi usado algumas vezes como cadeirinha de papar. Em uma das vezes que usamos, coloquei ela no andador e quando ou os gritinhos ela havia escorregado pela lateral do assento e estava entalada, tadinha.. cômico se não fosse trágico.

A algum tempo atrás eu já havia visto este teste com os andadores no fantástico:
http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2013/08/inmetro-reprova-todas-marcas-testadas-de-andadores-infantis.html


A sociedade brasileira de pediatria é contra o uso de andadores, eles alegam que os andadores atrasam o desenvolvimento psicomotor, provocam quedas, lesões, promove uma independência desnecessária e pode levar a morte.
O próprio presidente da associação brasileira de produtos infantis (ABRAPUR) não conseguiu apresentar nenhum argumento favorável a produção deste produto.
Na Europa, embora a venda não seja proibida, há o impedimento moral, os pais já se conscientizaram e não compram mais os andadores. No Canadá a venda foi proibida, em países como EUA também querem sua proibição.
A maioria das crianças que passam por acidentes com o andador sofrem traumatismo craneano, alguns acidentes podem até levar a óbito.
O andador pode chegar a uma velocidade de 1 m/min , sendo que em caso de quedo a primeira parte do corpo a ser projetada ao chão é a cabeça.


Este é o link do Inmetro com o RELATÓRIO FINAL SOBRE ANÁLISE DE ANDADORES INFANTIS.
http://www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/andadores_infantis.pdf

 
Os andadores modernos (como tem sido chamados) são estes em que os bebês não ficam presos ao andador, e em caso de queda não são automaticamente projetados de cabeça ao chão.
 


 

 


Então meninas... polêmico o assunto né ??? Sabemos que para muitas o andador é um aliado, um auxiliar naqueles momentos de correria... mas o principal e o que nunca podemos deixar de lado é a SEGURANÇA DOS NOSSOS BEBÊS!!!
 
Mais algumas reportagens entre trantas...
- http://acritica.uol.com.br/noticias/Andadores-bebes-proibidos-pais_0_1045695428.html
- http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1217901-associacao-de-pediatras-faz-campanha-contra-andador-para-bebes.shtml

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Bye bye fraldas !!! :)


Quando é hora de tirar a fralda ?

Valentina já esta com 2 anos e 3 meses, já avisa quando fez cocô e se mostra irritada com a fralda, por diversas vezes tenta arrancá-la ou foge na hora de colocá-la. Quando a deixo sem fraldas e ela não consegue avisar (avisa quando já fez) também fica muito chateada. É acho que chegou a hora de abandonar as fraldas !!!
Quem não pensa em não ter q ficar trocando fraldas? Sair com uma sacola cheia de coisas... fralda, lenço, trocador, pomada e roupas. Sem contar na grana né... e quanta grana.
Mas as dúvidas é que predominam ... está na idade certa, tem idade certa ? Como fazer ? Usar o penico ou não? Então resolvi estudar sobre e dividir com vocês minhas descobertas. Aqui vão...
Na verdade não existe um a idade certa, mas por volta dos dois anos a criança já atingiu o amadurecimento motor, neurológico e emocional para iniciar o uso do peniquinho. Estudos dizem que quanto mais tarde iniciado o treinamento mais rápido a adaptação.

Também não existe uma ordem para o que devemos ensinar primeiro, xixi ou cocô... observe seu filho e vá fazendo a adaptação conforme a necessidade dele... nunca force nada!

Devemos lembrar que a adaptação deve acontecer em todos os ambientes... escola, casa dos pais, dos avós... combine com eles a tática e pratique inclusive nos finais de semana. Não esquecendo que no caso dos meninos há uma segunda parte, ensinar a fazer xixi em pé... o ideal é estimulá-lo a imitar o pai e os coleguinhas, porém você tem que levar em conta a altura do seu filho e a do sanitário, provavelmente no inicio ele não alcançará.
 
Muitas pessoas preferem usar direto o redutor de acento para não haver a necessidade de uma nova adaptação penico/sanitário, mas isto é outra coisa que você deve observar e respeitar, muitos pequenos tem medo do vaso sanitário. A vantagem do redutor é a limpeza, e também a sensação causada de que já são adultos, mas por outro lado tem a insegurança de estar ali no “alto” sentados... e a nossa insegurança também, deixar seu bebê sozinho no banheiro pode ser perigoso.
 
Faça da hora do xixi/cocô um momento agradável... conte uma história, invente um jogo, uma música... tudo isso ajudará ele a relaxar neste momento.
 
Sempre elogie e valorize quando o seu bebê conseguir, se não der certo e ele se mostrar impaciente, coloque a fralda novamente e tente mais tarde... sempre mostrando muita compreensão e normalidade.
 
Fique atenta a sinais do seu filho... caretas, posições... algo que indique desejo de fazer xixi/cocô, ou que esteja fazendo.
Ofereça bastante frutas e cereais para evitar que as fezes do seu bebê fiquem duras e evacuar se torne desagradável.
Escapadas acontecerão, mas cuidado para não valorizar demais e o bebê começar a ver isso como uma maneira de chamar a atenção. Nunca xingue, além de afetar a autoestima pode causar constipação.
A tentativa noturna deve ser feita só depois que o bebê já estiver totalmente adaptado durante o dia, e o ideal também é observar se a fralda noturna esta amanhecendo seca... se sim, prefeito! Algumas mãe no começo da adaptação noturna acordam durante a noite para levar seus filhos até o banheiro. A falta de controle noturno é normal até aproximadamente os 5 anos.
Não deixe de usar o protetor de colchão, evite muitos líquidos após o jantar e sempre leve seu filho ao banheiro antes de dormir.

Existem fraldas de treinamento (pull ups) com aberturas laterais que a criança mesmo pode abrir ou abaixar simulando uma calcinha/cueca.

 
“O cocô é visto como um presente para a mãe. Para a criança, aquilo é um produto incrível feito por ela”, explica a psicóloga Evelyn Pryzant. Por isso, sua cabecinha fica confusa quando o tão esperado produto é tratado com nojo. “É completamente incoerente. Tratar como uma coisa ruim, dando valores negativos, como ‘feio’ e ‘sujo’, ensina a criança que ela não pode mostrar sua agressividade”, diz Evelyn.

Confesso que fiquei impressionada vendo a quantidade de opções de penicos que há. Veja alguns...
Divertido

"Quase" tradicional

Para meninos

Com papel higiênico acoplado

 Das princesas... por que elas também fazem cocô
 
Com alças para sentirem-se mais confiantes
Musical 
 Este aqui em cima é o que uso com a Valentina.
 

Para aqueles que ainda não se desvencilharam do hábito da fralda

Receitas de sucesso:
·         A da Christiana, mãe de Lorena, de 2 anos e 11 meses. "Com pouco menos de 2 anos, minha filha já pedia para trocar a fralda quando fazia cocô. Marquei os horários dos pedidos e a colocava no peniquinho um pouco antes. Três meses depois, ela já começou a avisar também quando tinha molhado a fralda e iniciamos o treino do xixi" , conta a mãe. Para evitar pressões, os pais inventaram uma brincadeira. Se a menina dissesse que tinha vontade de fazer xixi, começava uma divertida corrida, com mãe, pai ou quem estivesse por perto, para chegar primeiro ao banheiro. Deu certo e agora Christiana está esperando o momento de tirar a fralda da noite. "Tentei uma vez e não funcionou. Minha filha ainda toma uma mamadeira inteira de leite antes de dormir e tem muita sede à noite. Assim que eu conseguir diminuir a quantidade de líquido, experimentarei de novo" , diz ela.

·         A administradora de empresas Adriana, de 38 anos, mãe de Ricardo, de 7 anos, e de Lorena, de 4 anos, passou um ano colocando o despertador de madrugada para levar o filho ao banheiro. "Comecei quando o Ricardo tinha uns 3 anos, mas depois de alguns meses desisti. Retomei o processo aos 5 anos, quando ele próprio perguntava se tinha acordado sequinho, pois já queria dormir na casa dos amigos" , conta.

·         Pai de Felipe e Ana Célia, de 5 e 7 anos, o engenheiro Ricardo tomou para si a responsabilidade de desfraldar os filhos. “Quando percebi a ansiedade da minha mulher em acompanhar o ritmo dos coleguinhas, fui ao pediatra, me informei e fiz tudo no ritmo deles”, conta. Fátima, mulher de Ricardo, confessa que foi um alívio geral. “Fiquei mesmo muito ansiosa quando percebi que os amigos do Felipe já usavam cueca e ele ainda não tinha dado os sinais necessários para tirar a fralda”, afirma.
 

Este momento deve ser um momento de muita tranquilidade descontração, nem você nem sua família deve fazer qualquer tipo de pressão ou ameaça... brinque, dê risada, valorize, estimule, mostre a ele como você e o papai também fazem xixi/cocô sem mitos para que ele veja que isto é algo normal.

E não esqueça que quem decidirá a hora de abandonar as fraldas será ele e não você.

E lá se vai seu bebê  dando mais um passo rumo a independência!!! 

Depois posto detalhes de como foi minha transição com a Valentina.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Depressão PÓS-PARTO e depressão GESTACIONAL


No momento em que pegamos o resultado do HCG nas mãos nossa cabeça vira um turbilhão... alegria, ansiedade, e muitas vezes também tristeza e depressão. Muitas mulheres não ficam tão felizes quanto seria de se esperar, as vezes até mesmo aquelas que esperavam por este momento, o que piora a situação ainda mais é a sensação de culpa que vem junto destes sentimentos.
É difícil levantar da cama de manhã? Está difícil comer, dormir, ver graça nas atividades que antes davam prazer ? Se você se reconheceu neste dilema pode estar com DEPRESSÃO.
Você não é a única a se sentir assim, não é mesmo, de jeito nenhum. Muitas mulheres preferem esconder a tristeza na gravidez para não passar uma má impressão aos outros, mas para algumas mulheres a gravidez não é necessariamente uma época feliz. Cerca de 10% delas têm crises de depressão nessa fase. Muitas mulheres tentam mascarar seus sentimentos negativos, por acreditar que a gestação deve ser um período só de alegrias, ou por imaginar que a tristeza não passa de mais uma daquelas famosas variações de humor que geralmente afetam as grávidas.

Algumas pessoas chamam a depressão pós-parto de "Baby Blues".

Mais  de 70% das mulheres no mundo  apresentam alguma queixa ansiosa ou depressiva na gravidez. Estudos mostram que mulheres em idade fértil têm em média pelo menos duas vezes maior probabilidade que os homens de apresentarem um episódio de depressão.
A presença de variações hormonais e de estressores sócio-ambientais na gestação podem implicar em maiores riscos de ocorrência de transtornos mentais neste período. 
A remoção da placenta no parto acarreta em queda abrupta das taxas hormonais e consequente no aumento das alterações de humor e de quadros psicóticos na mãe.
No bebê, o estresse pré-natal se associa à agressividade, hiperatividade, ansiedade, desatenção e prejuízo cognitivo durante o período do desenvolvimento neuro-psicomotor.
Apesar da alta frequência de queixas depressivas na gravidez, a percepção e o manejo dos sintomas psiquiátricos na gestação estão longe de receber a devida atenção. 25% das depressões pós-parto têm início na própria gestação, tornando a questão preocupante na medida em que pode haver consequências negativas para a mãe e seu bebê. Pesquisas confirmam como consequências do transtorno problemas tão prejudiciais quanto os causados pelo fumo na gestação.
Mulheres com depressão prévia têm mais recaídas, as taxas podem chegar a 80%, na maioria já no 1º trimestre da gravidez.
É importante haver uma relação estreita e de confiança entre a gestante e seu médico ao longo da gravidez. 
A presença de depressão aumenta pelo menos em três vezes o risco de depressão pós-parto. 

A depressão gestacional pode apresentar  queixas comuns à gestação, e por isso geralmente não são  vistas como sintomas depressivos.
- insônia, ou vontade de dormir o tempo todo
- falta ou ausência de apetite
- apetite exagerado
- enjoo
- fadiga
- desânimo excessivo
- cansaço  frequente
- comportamento introspectivo
- diminuição da libido
- humor deprimido 
- anedonia (ausência da sensação de prazer)
- choro fácil, crises de choro longas e contínuas sem motivo
- sentimentos de culpa
- ansiedade
- medo
- desesperança
- irritabilidade
- desinteresse pela gravidez
- incapacidade de concentração, problemas de memória

Se você estiver se sentindo assim, vale a pena conversar com o obstetra nas consultas de rotina. Ele deve descartar a possibilidade de você estar com hipotireoidismo, uma disfunção da tireóide que pode ter sintomas semelhantes aos da depressão.

Pesquisa feita pelo departamento de medicina de Harvard, nos Estados Unidos, mostra que as grávidas que desenvolvem diabetes têm risco duas vezes maior de ficarem depressivas na gestação.
Situações que contribuem para a presença de depressão na gravidez são falta de planejamento, não aceitação, perda ou separação de um ente querido, fracasso escolar, desemprego, má condição de trabalho, dívidas, conflito conjugal, ausência do companheiro, baixa idade e falta de apoio familiar. Igualmente, história familiar de depressão, gravidez de risco, idade materna precoce (adolescência), grande número de filhos, e história prévia de abortos também se associam a maiores índices de depressão gestacional. 

Como tratamento nos casos leves recomenda-se a psicoterapia, o apoio psicossocial, tratamentos alternativos e fitoterápicos, já os casos de moderados a graves necessitam de tratamento farmacológico. Quando ocorrer risco de suicídio ou psicose serão necessárias  intervenções mais  eficazes.
A prescrição de medicamentos em grávidas exige a consideração de pontos como os potenciais danos da droga à gestante e ao feto, embora não exista um antidepressivo que possa ser indicado para a gestante com 100% de segurança para o bebê , e por outro lado, os prejuízos da não medicação. Algumas consequências do uso de medicação podem ser aborto, morte neonatal, retardo do desenvolvimento fetal, parto prematuro, intoxicação ou abstinência ao uso da droga pelo recém-nascido e malformação fetal.
Um estudo realizado pela Universidade de Montreal, no Canadá,mostrou que os antidepressivos podem causar até 68% mais riscos da mulher sofrer um aborto. Um dos riscos do antidepressivo é o tempo de permanência no organismo, muitos, como a fluoxetina, podem até mesmo passar para o leite materno.
Gestantes deprimidas apresentam taxas mais altas de não adesão ao pré-natal, maior uso de álcool, cigarros e outras substâncias psicoativas, e padrão irregular de sono e alimentação.

O maior medo relatado pelas mães é o risco de malformação fetal, em qualquer das opções (usar ou não o antidepressivo) é impossível garantir que o bebê vai nascer sem qualquer anomalia. A gestante em uso de medicação psicotrópica deverá permanecer em uso dela na gestação. A retirada do antidepressivo logo antes do pós-parto pode trazer risco significativo de recaída.
Existe também uma grande relação entre depressão na gravidez e situações como pré-eclâmpsia, aborto, morte neonatal, parto prematuro, baixo peso ao nascer, baixo Apgar (teste feito no bebê recém-nascido), maior uso de UTI neonatal e mais dificuldade na formação do vínculo mãe-bebê.
A Fundação Oswaldo Cruz, mostra que em grávidas depressivas há um risco maior do bebê nascer com menos de 2,5 kg.

Alguns cuidados devem ser tomados pelo psiquiatra ao prescrever a medicação, optar pelas drogas mais estudadas, pela menor dose eficaz e se possível por alguma medicação já usada com sucesso anteriormente pela gestante. Os ansiolíticos benzodiazepínicos não fazem parte do tratamento da depressão gestacional, mas podem ser usados no início e em doses baixas. O reconhecimento e a correta abordagem da depressão no contexto obstétrico permitirão uma gestação mais tranquila e saudável à mãe e ao seu bebê. 

Dê-se um tempo. Resista ao impulso de fazer o maior número de coisas antes do nascimento do bebê. Você pode achar absolutamente imprescindível terminar o quartinho, arrumar a casa ou trabalhar muitas horas extras antes da licença-maternidade, mas saiba que não é. Coloque-se no topo de sua lista de prioridades.
Lembre-se de que depois, com um bebê em casa, o tempo para você mesma será menor. Saia bastante, encontre suas amigas, viaje, vá ao cinema, coma fora ou fique à toa em casa. Cuidar de você é uma parte essencial dos cuidados com o bebê lá dentro do útero.
Faça algum tipo de atividade física. Embora não seja a hora de iniciar um intenso programa de exercícios, a atividade física pode ajudar a melhorar seu humor, e é uma forma reconhecida de tratar depressões moderadas. Natação, hidroginástica e caminhadas são exercícios seguros para a gestação. Informe-se sobre os tipos de exercícios recomendados para durante toda a gravidez e tente praticá-los três vezes por semana.
Desabafe. Mantenha a comunicação entre você e seu parceiro aberta e sincera. Você precisa do apoio dele. Se não tiver um companheiro, procure amigos e familiares em quem possa confiar e com quem possa se abrir.
Considere a possibilidade de fazer terapia. Peça recomendação ao médico ou a amigos e conhecidos para encontrar alguém com quem se sinta à vontade. Se o estado depressivo já dura algum tempo, pode ser que você tenha que tomar algum remédio específico e seguro para grávidas.


PÓS – PARTO

Uma depressão pós-parto é algo mais sério do que a tristeza muito comum que surge na maioria das mulheres, depois do parto. Uma depressão pós-parto pode acontecer a qualquer pessoa, incluindo o pai. O homem também pode apresentar o quadro de depressão puerperal, embora com menos intensidade. A depressão masculina tem origem nos sentimentos de exclusão diante da mãe-bebê. É como se ele se percebesse apenas como uma pessoa provedora que deve trabalhar e satisfazer as exigências impostas pelo puerpério da mulher.

O cansaço de cuidar do bebê, a insegurança, a mudança da dinâmica familiar, tudo contribui para que os sintomas piorem no puerpério. Por isso nessa hora é melhor mesmo procurar ajuda. E não apenas a dos médicos, apesar de ser fundamental você ficar à vontade para falar tudo o que está sentido para ele. Conversar com amigos e o seu companheiro, dividir tarefas, descansar e reduzir a carga de trabalho diminuem o estresse sobre a mulher e ajudam a melhorar os sintomas. E principalmente, tentar se livrar da culpa. A pressão para que tudo saia perfeito é grande, a idealização também. Ninguém aguenta um peso desses. Por isso é melhor depositar a carga no chão e ficar mais leve, mais sossegada, por você e por seu bebê. 
Alguns casos duram uma semana, outros podem durar meses. Os médicos recomendam o tratamento desde o início, se não tratada a depressão pode durar anos.
 
Famosas como Brooke Shields e Gwyneth Paltrow, e as brasileiras Luiza Tomé e Ana Furtado também sofreram de depressão pós-parto.


 
 
Mulheres com depressão pós-parto devem dar preferência ao tratamentos naturais, já que toda medicação passa para o leite materno. Atualmente as opções mais usadas são a suplementação de ômega 3, acupuntura, massagens e exercícios físicos.
É importante lembrar que qualquer medicamento deve ser usado somente com indicação médica.
É muito importante a participação do marido no tratamento.
Procure passar o máximo de tempo que conseguir com seu marido.
Converse com outras mulheres que tiveram depressão pós-parto e troque experiências, peça conselhos.
Não fique muito tempo sozinha.
Não tenha vergonha de falar ao seu médico como se sente.
Não exija muito de si mesmo, faça o que pode e o que for secundário deixe pra depois.
Descanse enquanto o bebê dorme.
 


TESTE PARA SABER SE ESTA COM DEPRESSÃO PÓS-PARTO:
 
 
 
Para aquelas que acreditam na força das orações aqui vai...
 
Oração para as mãe com depressão pós-parto:
 
Em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo! Amém.
Senhor Jesus quero me apresentar aqui diante da Vossa presença Santa, pois sei que neste momento os Teus olhos se voltam a mim, se voltam para o meu coração e para tudo aquilo que estou vivendo e sentindo.
Tenho andado triste e abatida e o meu coração tem se tornado cada dia mais ansioso e preocupado.
Sei que não foi isso que planejei para minha vida após o nascimento do meu filho(a), ao contrário Jesus, eu tinha sonhos e projetos, tinha tudo programado como eu iria fazer e cuidar dele(a), tinha tudo em minha mente como eu iria trata – ló(a), o carinho e atenção que eu daria à ele(a), mas infelizmente Jesus após o parto do(a) “ diga o nome dele(a)” não foi assim que reagi e não é assim que estou me sentindo Senhor Jesus; pelo contrário, o que para mim deveria ser somente alegria tem se tornado um fardo; e sei que não é assim que eu gostaria de me sentir, pois não foi isso que sonhei para mim, para o meu filho(a), para o meu esposo, mas é assim, com estes sentimentos que estou hoje, e não posso fugir desta realidade.
Por isso estou pedindo que o Senhor me visite e traga toda a cura necessária para o meu coração, pois sei que o Vosso amor pode preencher o meu coração e me libertar de tudo aquilo que hoje me prende e me paralisa.
Se todos estes sentimentos que estou vivendo após o parto do meu filho(a) tem algum tipo de ligação ainda com o que eu vivi na minha concepção, com o  parto da minha mãe, se algo foi desencadeado em mim, estou pedindo que me cure e liberte no poder do Teu Nome Jesus. Traz toda cura daquele momento que eu estava para nascer do ventre da minha mãe, o que todo aquele momento significou para mim, o medo que senti de nascer, o medo que tive de sair daquele lugar seguro e confortável que era o ventre da minha mãe; as angustias que se passaram no meu coração em meio aquele parto. O trauma que foi para mim o cordão umbilical enrolado ao meu pescoço, na qual me senti sufocada e nasci quase que morta. As dores que minha mãe sentiu e tudo o que ela falou naquela mesa de cirurgia e por causa disso todo sentimento de culpa que eu senti naquele momento, de causar tanta dor à minha mãe! Cura-me Senhor Jesus com o Teu Sangue Redentor….
O sentimento de medo que tive das novas percepções que eu estava vivendo, da audição, do tato, do olfato e da visão, tudo isso me assustou. Mas creio que naquele momento o Senhor já estava comigo, já cuidava de mim e me amava…
Peço ainda a Ti Jesus, que venha visitar o meu coração no momento em que o médico cortou o meu cordão umbilical, vem visitar os meus sentimentos deste momento. O rompimento que houve entre eu ainda bebê com a minha única segurança que era a minha mãe, e era exatamente pelo cordão umbilical que nós éramos ligadas, o corte do cordão umbilical separava então o meu corpo do corpo da minha mãe Senhor Jesus, e por mais uma vez senti medo de tudo aquilo e vivi mesmo inconsciente, o sentimento de perda.
Sei que para minha mãe também não deve ter sido fácil esse rompimento, esta “perda”, pois eu também era como que um membro dela, sei que minha mãe sofreu com esse rompimento… E quero te apresentar este sentimento de perda que senti em relação ao “diga o nome do seu filho(a)” quando eu o(a) concebi e ele(a) foi separado(a) de mim pelo corte do cordão umbilical, mesmo que tenha sido inconsciente, mas te peço que o Senhor traga toda a cura necessária neste momento ao meu coração…Senti que algo importante, muito valioso me foi tirado e na qual cuidei e zelei por nove meses. Sei que ele(a) está em meus braços agora Senhor Jesus, que posso toca – ló(a) e vê – ló(a), mas ainda os meus sentimentos e emoções não conseguem reagir de maneira positiva.
Se este sentimento de perda que vivi ainda bebê com a minha mãe, ou que vivi ao nascer do meu filho(a), gerou em mim esta depressão, este estado de angustia e ansiedade, estou pedindo que no poder do Teu nome eu seja curada e liberta.
Fica comigo Jesus, Tú és o Médico dos Médicos e pode tocar em toda a minha fisiologia e em todos os processos bioquímicos que se processam dentro de mim e podem ser a causa desta depressão pós parto que estou vivendo. Toda a minha parte hormonal, celular, todo o funcionamento das minhas glândulas, estou pedindo que pela Tua graça o Senhor possa equilibra – lás e fazer com que tudo volte ao seu normal funcionamento, ao seu equilíbrio…
Visita – me Espírito Santo retirando do meu interior toda a carência de mãe que estou sentindo agora, todo o sentimento de auto-depreciação de incapacidade de ser mãe, de cuidar de um bebê, sentimento de incapacidade que brota no meu coração todas as vezes que o meu filho(a) chora pois não consigo “traduzir” o choro dele(a), saber o que ele(a) precisa…Retira do meu interior toda a irritabilidade diante do choro do meu bebê, irritabilidade por ter que dar banho, ter que troca – ló(a)…
Quero renunciar a todo e qualquer sentimento de rejeição que eu possa estar sentindo, pois sei que eu o(a) amo e quero que ele(a) sinta – se muito amado(a)!
Dai – me Espirito Santo um novo batismo de ânimo e alegria, não permita que eu me isole na minha casa, que eu caia na rotina. Dai – me a graça de cuidar de mim mesma, de me arrumar, de me alimentar bem, para que eu possa Senhor cumprir de maneira eficaz aquilo que o meu ser mãe me pede!
Batiza – me no Teu amor, dai –me o dom do amor: amor a mim mesma, amor ao meu filho(a), amor ao meu marido, amor a toda a minha família…
Desde já te louvo e te agradeço porque ouves a minha oração, porque me acolhes no Teu amor. Pelo Seu amor sou curada e liberta!
Obrigado Senhor Jesus pelo Dom de ser mãe!
Amém!
 

 

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Vem chegando o verão... PRAIA COM NOSSOS BAIXINHOS!





“Vem chegando o verão...” rsrsrs, é meninas vem chegando o verão e agora o bicho pega... se sofremos com o calor e com o sol, imaginem nossos pequenos.

Eu adoro verão, amo praia, e nos últimos cinco verões tive a felicidade de morar em uma ilha, Florianópolis/SC (www.guiafloripa.com.br ), então a beira da praia era nosso playground. Desde bebê a Valentina ia a praia com agente, nunca deixamos de ir por causa dela... mas claro, nos cercávamos de todos os cuidados necessários. Falo sempre no plural por que ir a praia com um bebê é bem complicado... a não ser q você queira se aventurar, você vai precisar de ajuda para carregar as coisas, montar guarda-sol, lhe alcançar algo... e muito mais.

É de máxima importância evitar expor o bebê nos horários críticos do sol, entre 10 e 16 hs, 11 e 17 no horário de verão. Bebês com menos de 1 ano não devem ficar expostos ao sol mais de meia hora diretamente, mesmo que antes das 11 horas.
Preste atenção ao vento para não encanar dentro da barraca, e use uma barraca com ventilação... esta tem uma janelinha do lado.
Proteja o bebê do sol com roupas e protetores adequados. Vista o bebê com uma camisetinha bem leve e clara, se possível deixe-o só de fralda. Algumas marcas já oferecem roupas com FPS.

Não se esqueça de passar protetor solar na cabeça do bebê, pés e nas orelhinhas. Use no mínimo o fator 30, o ideal são aqueles que não saem na água, aplique-o meia hora antes de chegar na praia, e reaplique a cada 2 horas ou a cada mergulho. Especialistas não recomendam que bebês com menos de 6 meses usem filtro solar. (Leia no final do texto o P.S. A vida como ela é!)
Procure sempre usar um chapéu ou boné para proteger a cabecinha do seu filho. Evite deixar o bebê sem fraldas... primeiro por que podem acontecer “acidentes”, e segundo pela exposição desnecessária as micoses e bactérias existentes na areia. Evite deixar o bebê com fraldas e roupas úmidas por muito tempo... umidade, calor e areia da praia são um excelente ambiente para proliferação de bactérias.
 
Leve sempre duas toalhas... ou até três se você tem o hábito de usar toalha na praia também, uma pra você, uma para o bebê e uma terceira para possíveis imprevistos. Ou reserve uma canga limpa.
Dê ao bebê alimentos leves e de fácil conservação, evite dar alimentos de barracas, de ambulantes e de marcas desconhecidas, frituras, maionese e frutos do mar. Leve uma sacola térmica com gelo, ali coloque suas comidas e bebidas. Bolachas, frutas, chás, água. A água de coco é uma bebida calórica rica em sais minerais, por isso deve ser dado com moderação.

É necessário que você crie um espaço adequado e seguro a ele. Tome cuidado com a circulação de pessoas, não deixe o bebê em local onde as pessoas não o enxerguem. Cuide também dos esportes com bolas.
Baldes e brinquedos de areia
Piscina inflável refresca e diverte seu bebê, mas sempre deixe-a debaixo do guarda-sol e com o mínimo de água...e esteja sempre supervisionando seu bebê. Para os maiores a piscina também serve de sossego aos pais, dando um tempo no mar. Nunca deixe seu filho ir sozinho ao mar!!!

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Evite banhos de mar em bebês com menos de 3 meses de idade, até esta idade a imunidade ainda é bem baixa.
Não esqueça de levar uma garrafa d´água para higiene do bebê... limpas as mãos, pés... se sujar de areia é quase inevitável.
Lembre-se que todos aqueles itens que você tem o hábito de levar quando sai com o bebê (fraldas, trocador, pomada, lenços...) devem ir a praia também, inclusive acrescente a eles o repelente.
Para as crianças maiores, quando chegarem a praia faça com que ela identifique um ponto de referência para lhe achar caso se perca.

Abaixo as fraldas de piscina, elas não incham com a água e nem deixam o xixi vazar... são ótimas!


 
 P.S. A vida como ela é...
Bem com 4 meses a Valentina já ia pegar praia comigo... eu cuidava os horários e quando pretendia ficar na praia nos horários críticos me cercava de mais cuidados ainda. Nunca expus minha filha a algum risco em troca de algumas horas de sol!


Como falei acima, quando comecei a ir a praia a Valentina estava com 4 meses mas a recomendação que o pediatra que nos atendia deu é de que era melhor começarmos a usar o FPS antes do tempo indicado do que expô-la ao sol sem proteção. Temos que lembrar que mesmo embaixo do guarda-sol sofremos a ação solar. Eu usava o Nivea Baby (fps 60, extra-esistente a água, sem corantes, sem álcool e sem perfume). Agora já uso o swin & play, que tem maior resistência a água também.

 
Eu levava o bebê conforto ou a cadeirinha dela, a barraquinha que não tinha proteção solar mas eu colocava em baixo do guarda sol e a protegia do vento, e também servia como um espacinho reservado e limpo para trocas de fraldas e soninho.
 
Algumas barracas como esta aabaixo tem FPS, mas você tem que cuidar a validade delas.
 
 

Apesar da Valentina naquela época mamar no peito, eu levava água, fruta, alguma bolachinha e aquelas papinhas prontas (autorizadas pela dinda nutri, eventualmente ).
Uma simples caminhada virou uma ida a praia e a mamãe teve que "enjambrar" com o casaco... ser mãe é isso meninas!!!
Resumindo eu ia igual a uma camela, cheia de coisas e pasmem... na maioria das vezes a pé, só com o carrinho de bebê, ou então com um carrinho daqueles para mala... muito amor e vontade né... mas nós adorávamos, inclusive a Valentina!!!
Eu e Valentina... amo esta foto!!!